Responsável pelo personagem Tolentino de “Liberdade, Liberdade”, Ricardo Pereira falou ao jornal “Extra” sobre o os desafios de viver o coronel e a recepção do público.
Depois que o diretor da trama, Vinicius Coimbra, assumiu a vontade de levar ao ar uma cena de sexo gay entre o militar e André (Caio Blat), o ator disse estar preparado seja qual for o futuro.
“Desde o início falei que não poderia estar mais feliz com Tolentino”, afirmou, declarando não se incomodar com um possível beijo. “Fazer uma cena de beijo gay não é um problema. Não há diferença nenhuma em fazer uma cena dessa com um ator ou uma atriz”, esclareceu.
O famoso relatou que o sentimento do seu personagem era considerado crime na época e que nem o conceito em si existia. “Ele ainda por cima é um homem da lei, o que cria ainda mais essa barreira, essa luta com o que cresce dentro dele. Na vida, ele não deixa de ser duro, é um cara seco. Marquei de fazê-lo sem sorrir muito. Ele só vai sorrir algumas vezes com André. Eles vão soltar tudo o que nunca soltaram para ninguém”, revelou.
Com relação à avaliação dos telespectadores, Ricardo falou que o público está aprovando a história. “As pessoas são muito carinhosas e têm sido só elogios! Fico feliz com a repercussão”, concluiu.
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