Completando dois anos à frente do seu programa na Record, Sabrina Sato comemora a boa fase da atração, vice-líder no horário com 7 pontos. Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, ela revelou que teve receio de não dar certo na empreitada.
“Todo mundo falava que seria muita responsabilidade. Recebi muito carinho quando aceitei esse desafio, mas também me preparavam para o pior. Diziam que era difícil, que demoraria para pegar, consolidar a audiência e, no fim, foi tudo ao contrário. Trabalho diariamente para esse programa, é um filho que tem que cuidar”, comparou.
Sato também fez um balanço de sua função como apresentadora neste meio tempo. “No primeiro programa eu estava emocionada e o diretor Deto Costa me falou: ‘Sabrina, há muitas apresentadoras. Queremos que você seja você’. Isso me deu uma segurança grande. Tento melhorar, aprender, estudar. Tô conseguindo ficar cada vez mais solta no palco”, avaliou.
Sabrina assegurou que não se arrepende de ter saído do “Pânico”. “Agradeço a oportunidade que tive [no Pânico], tô muito feliz. Às vezes nem acredito no que tá acontecendo. Tudo tem hora certa. Tem que ter coragem para se reinventar”.
Sobre as críticas de que o programa aposta no assistencialismo, ela discordou. “Tudo depende da maneira como se conduz. Não podemos esquecer que estamos entrando na casa das pessoas. Recebia cartas de comerciantes pedindo para ajudá-los falando dos negócios deles. Aí pensei: por que não posso ajudar fazendo o que mais sei fazer, comercial e ‘merchan’? Não dou o peixe, dou a vara para pescar. Se eu puder transformar a vida de alguém com meu programa, quero mais é transformar, independentemente do que vão julgar”, defendeu.
A namorada de Duda Nagle garantiu que o desempenho do “Programa da Sabrina” não é uma das suas preocupações. “Para não me tornar uma pessoa chata, procuro na minha vida não me preocupar com dinheiro, burocracia. Audiência quem cuida são os diretores (risos)”, finalizou.
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